Campanha histórica — mas pelo motivo errado: Brasil termina Eliminatórias em 5º lugar com muita troca e pouco brilho

As Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 foram um verdadeiro teste de resistência — e paciência — para a Seleção Brasileira. Com três técnicos diferentes, 71 jogadores convocados e 60 entrando em campo, o Brasil viveu um ciclo turbulento e terminou na modesta quinta colocação, a pior campanha da história canarinha na competição sul-americana. E no meio desse furacão, um único nome brilhou pela constância: Marquinhos, o zagueiro que jogou todas as 18 partidas.

A trajetória começou em Belém, com uma vitória empolgante sobre a Bolívia, em setembro de 2023, e terminou contra o mesmo adversário dois anos depois. Nesse intervalo, vieram tropeços, mudanças no comando técnico e uma Seleção que nunca encontrou seu melhor futebol. Ancelotti, que assumiu a ponta final do ciclo, fixou Marquinhos como capitão, mas antes dele, veteranos como Casemiro e Danilo também usaram a braçadeira — sinal da instabilidade no grupo.

Entre os jogadores mais utilizados, destaque para Bruno Guimarães, Gabriel Magalhães, Raphinha e Rodrygo, que completam o top-5. Raphinha, aliás, foi o artilheiro brasileiro nas Eliminatórias, com cinco gols — mas ficou atrás de nomes como Messi e Luis Díaz no ranking geral. Já Neymar, mesmo jogando apenas quatro partidas, foi o líder em assistências da Seleção, com três. Infelizmente, foi também nas Eliminatórias que ele sofreu a lesão grave que o tirou de cena desde outubro de 2023.

O saldo final é amargo para um time acostumado a dominar o continente. Resta agora a esperança de que, com a base definida por Ancelotti e uma preparação mais estável, a Seleção reencontre seu rumo até a Copa. Porque talento não falta — mas futebol é mais que nome na camisa.

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