Timão tenta antecipar receita e pegar empréstimo; dívida cresce e clube mira venda de jogadores pra fechar 2025 no azul
Com o cofre apertado e os boletos batendo na porta, o Corinthians se movimenta nos bastidores para tentar respirar financeiramente. O clube negocia com a Liga Forte União (LFU) a liberação de R$ 57 milhões já em agosto — sendo R$ 27 milhões de receita que só cairia em dezembro e outros R$ 30 milhões via empréstimo. O objetivo: pagar salários atrasados, fornecedores e tentar manter o elenco competitivo até o fim do ano.
A conta vem dividida: o adiantamento de R$ 27 milhões está relacionado ao desempenho do time no Brasileirão e já consta no orçamento de 2025 — ou seja, sem juros ou burocracia extra. Já os R$ 30 milhões do empréstimo têm custo salgado: CDI + 3% ao ano. Em troca, a LFU quer que o Timão prorrogue seu contrato com a liga até 2030. A diretoria até aceita, mas com uma cláusula que permita sair caso o valor seja quitado antecipadamente.
A operação foi autorizada pelo CORI (Conselho de Orientação), e o presidente interino Osmar Stabile conduz as conversas — mas essa decisão ainda pode ser revista pelo futuro presidente do clube. Mesmo com os reforços financeiros da LFU e a previsão de R$ 50 milhões da Nike pela renovação do contrato, a diretoria admite: não será o suficiente pra atravessar o segundo semestre sem mais receitas.
Por isso, o Corinthians já traçou outra meta: arrecadar pelo menos R$ 100 milhões com vendas de jogadores na janela atual. Ou seja, além de contar com a ajuda fora de campo, o clube precisa fazer caixa no mercado. Entre antecipações, empréstimos e esperança de negócio, o Timão segue lutando — dentro e fora das quatro linhas.
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