As dúvidas sobre o monitoramento do PIX e a possível taxação desse sistema de pagamento têm gerado debates intensos nas redes sociais. Em entrevista recente, Neto Meireles, contador do município de Cajazeiras e diretor do PROCON, desvendou esse novo tabu e trouxe informações fundamentais para a população. Ele destacou que, apesar das fake news espalhadas sobre a cobrança de taxas, não há nenhuma taxação para pessoas físicas que utilizam o PIX.
Meireles também explicou como funciona o monitoramento das transações, uma iniciativa do governo para acompanhar movimentações financeiras acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas (CNPJ). Segundo ele, o objetivo não é prejudicar o consumidor, mas sim garantir maior controle sobre atividades financeiras suspeitas e prevenir crimes como lavagem de dinheiro e fraudes bancárias.
Durante a entrevista, ele alertou a população sobre os golpes que estão circulando, principalmente mensagens falsas que pedem senhas ou códigos de verificação, supostamente para validar o cadastro no PIX. “Essas mensagens são criminosas e visam roubar informações pessoais. A população precisa estar atenta e jamais compartilhar dados sensíveis com desconhecidos”, enfatizou.
Além disso, Neto reforçou a importância de buscar informações em fontes confiáveis e consultar as instituições financeiras para esclarecer dúvidas sobre mudanças no sistema de pagamento. “Estamos diante de um avanço tecnológico que revolucionou as transações financeiras, mas é crucial que todos tenham cuidado e fiquem atentos a possíveis armadilhas”, concluiu.
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