CBF diz que houve empurrão em gol do Vasco contra o Sport, mas conclui que lance foi legal


Parecer do Comitê Consultivo da CBF reconhece contato de Vegetti em Lucas Cunha, mas classifica como lance interpretativo e não marca falta

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou o parecer oficial sobre o polêmico segundo gol do Vasco na vitória por 3 a 1 sobre o Sport, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. O Comitê Consultivo de Especialistas Internacionais (CCEI) analisou o lance envolvendo o atacante Vegetti e o zagueiro Lucas Cunha e concluiu que, apesar de ter havido um empurrão do vascaíno, não se configura falta. Segundo o relatório, a jogada é considerada interpretativa e o gol foi corretamente validado.

O documento afirma que Vegetti usou o braço direito para buscar espaço, mas também empurrou o defensor nas costas, com um leve toque no rosto, dificultando sua impulsão na disputa aérea. Apesar disso, o comitê avaliou que, caso a situação fosse invertida — com um zagueiro agindo da mesma forma contra um atacante —, também não seria marcada infração. Ou seja, o lance seria tratado como jogada normal de disputa física, dependendo da interpretação do árbitro em campo.

Além do parecer técnico, a CBF divulgou os áudios e imagens da revisão feita pelo VAR. A equipe de arbitragem concentrou a análise no contato na região do quadril e não exibiu ao árbitro Wilton Pereira Sampaio o ângulo em que Vegetti toca o rosto de Lucas Cunha com o braço. Esse detalhe só é visível em uma câmera posicionada atrás do gol, que não foi utilizada durante a checagem no monitor.

A discussão em torno do lance evidencia a importância da transparência nas decisões do VAR e da utilização de todos os recursos visuais disponíveis. Casos como esse reforçam a necessidade de padronização e critério nas análises, especialmente em lances determinantes para o resultado de uma partida. Manter a confiança do público na arbitragem depende da clareza e da integridade dos processos de revisão.

Difusora 1

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