Vasco demite Fábio Carille após derrota para o Cruzeiro e sequência de maus resultados

Diretoria cita “questões anímicas” e desempenho abaixo do esperado para justificar a saída do treinador

A passagem de Fábio Carille no comando do Vasco chegou ao fim na noite deste domingo (27), após a derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro, pela sexta rodada do Brasileirão. O resultado foi a gota d’água em uma relação que já vinha se desgastando, marcada por insatisfação da diretoria com a postura do time nos clássicos, desempenho ruim após um longo período de treinamentos e fraca evolução durante o campeonato.

Entre os fatores que pesaram para a demissão, destacam-se as atuações decepcionantes fora de casa, como nos empates e derrotas para Melgar, Corinthians e Ceará, além dos recorrentes problemas defensivos — justamente uma área em que Carille tinha grande expectativa de melhora. A torcida também teve papel importante na pressão, com vaias e pedidos de demissão mesmo após vitórias, refletindo o ambiente de insatisfação que se formou em São Januário.

Em coletiva, o presidente Pedrinho explicou que a decisão não se baseou apenas na pressão externa, mas em aspectos de jogo e no receio de que o clima de desânimo contaminasse o elenco. O dirigente destacou as “questões anímicas” como decisivas para a troca no comando, reconhecendo a seriedade do trabalho de Carille, mas apontando a necessidade de uma nova energia para o ambiente vascaíno.

A saída de Fábio Carille reforça a importância de um alinhamento entre desempenho em campo, ambiente interno e expectativa da torcida para a estabilidade de projetos esportivos no futebol brasileiro. Com Felipe Maestro assumindo interinamente, o Vasco busca rapidamente um novo técnico para reverter a crise e reencontrar o caminho das vitórias no Brasileirão.

Difusora 1

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