Durante agenda oficial nesta quinta-feira (10) no município de Catolé do Rocha, Sertão da Paraíba, o governador João Azevêdo (PSB) alfinetou a oposição e comentou o cenário político rumo às eleições de 2026. Segundo o chefe do Executivo estadual, adversários torcem por um possível racha na base aliada para tentar viabilizar uma candidatura competitiva ao Governo do Estado.
“Ruim é a oposição, que está esperando o rompimento aqui para poder ter candidato”, disparou Azevêdo, em tom crítico. A declaração foi feita após o governador ser questionado sobre as articulações internas dentro de seu grupo político, que já conta com nomes como o vice-governador Lucas Ribeiro (PP), o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), e o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos), como possíveis postulantes ao Palácio da Redenção em 2026.
O governador minimizou a disputa interna e disse que o processo de definição será natural, ressaltando que o desejo dos aliados de disputar o comando do Estado é reflexo de um governo bem avaliado e de uma Paraíba financeiramente equilibrada.
“Eu acho que as coisas vão se alinhar, gente. Isso é um processo. Quem não quer ser governador do Estado que está na situação que está hoje? Eu fico feliz demais porque todo mundo quer ser governador da Paraíba. Porque é um Estado que tem superávit primário, é um Estado que levou à população a ter uma autoestima muito maior. Hoje todo mundo se orgulha de dizer que é paraibano”, afirmou.
João Azevêdo ainda destacou o equilíbrio fiscal como um dos principais legados de sua gestão. “Esse foi o governo que conseguiu fazer isso, eu represento esse governo. Então, quem não quer pegar um Estado desse jeito? Ajustado financeiramente, com capacidade de investimento para fazer a obra que quiser”, acrescentou.
Finalizando, o governador reforçou que o interesse dos aliados pela sucessão estadual é positivo e demonstra que há um leque de boas opções. “Com certeza, se o Estado estivesse quebrado, ninguém queria ser candidato. Mas nessas condições, todo mundo quer — e é bom que a gente tenha escolha”.
Redação D1