O secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania de João Pessoa e suplente da senadora Daniella Ribeiro, Diego Tavares, afirmou durante entrevista ao programa Boca Quente, da Rádio Difusora de Cajazeiras, nesta quinta-feira (16), que sua atuação política para as eleições de 2026 será pautada pelo respeito às realidades locais e pelo diálogo com diferentes grupos políticos.
“Quanto à questão do projeto de Diego para 2026, existe uma realidade de Diego, mas eu também tenho que ser claro, como eu sempre sou. Quem me conhece sabe que eu faço política, que existem as questões locais. E eu tenho que respeitar as questões locais”, destacou.
O secretário explicou que mantém parcerias políticas em diferentes regiões do estado, citando os municípios de Pombal, Cajazeiras e Belém de Caiçara, e ressaltou que seu grupo familiar e político tem vínculos históricos com lideranças locais. Ele confirmou uma parceria com a pré-candidata a deputada federal Polyana, reforçando que a política precisa ser construída com base na “municipalização” e no respeito às particularidades de cada região.
“A gente tem uma relação já da nossa família, nosso grupo político com Polyana. Fechamos uma parceria para que a gente possa ser o deputado estadual. E assim a gente tem feito, respeitando as realidades de cada cidade”, afirmou.
Questionado sobre sua posição em relação às possíveis candidaturas ao Governo do Estado — citando Lucas Ribeiro, Efraim Filho e Cícero Lucena —, Diego Tavares respondeu que seguirá coerente com o papel que exerce como secretário e com o compromisso de manter o diálogo aberto entre diferentes correntes políticas.
“Na condição de secretário, essa posição já está encaminhada. Não tem como ser diferente. Eu não vou fazer incoerência nem por acomodado político. Cícero é um grande gestor e tem condições de ser governador. E, como eu disse há seis meses atrás, Lucas é um grande quadro e também tem todas as condições de ser governador”, pontuou.
Tavares defendeu ainda que a nova política deve ser construída com base na liberdade e no respeito ao voto do eleitor, e não em imposições partidárias.
“Eu não vou subir no palanque para dizer que o outro lado é ruim. Eu vou fazer o meu papel de representar o meu eleitorado, respeitando o meu eleitorado. A democracia é isso: o cidadão tem o direito de escolher, não de impor. Essa política de impor, de exigir, de fazer, hoje não existe mais. É uma política de conquista”, concluiu.
Com um discurso de conciliação e equilíbrio, Diego Tavares reforçou que pretende continuar sua trajetória política valorizando o diálogo e o fortalecimento das bases regionais, especialmente nas regiões de Cajazeiras e Pombal, de onde tem origem familiar e política.
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Redação D1