Policial penal mata vizinho após desentendimento em prédio no bairro Água Fria, em João Pessoa; caso será investigado pela Polícia Civil

Um policial penal matou o próprio vizinho durante uma confusão na noite desta terça-feira (21), em um prédio residencial localizado no bairro Água Fria, em João Pessoa. O crime ocorreu no segundo andar do edifício, situado nas proximidades da Granja dos Promotores, e mobilizou equipes da Polícia Militar, Polícia Civil e da perícia criminal.

A vítima foi identificada como Osvaldo Umbelino Alves Bisneto, de 48 anos. Segundo informações repassadas pelo Tenente Pereira, do 5º Batalhão da Polícia Militar da Paraíba, os dois homens já haviam tido desentendimentos anteriores, o que pode ter contribuído para o agravamento do conflito.

De acordo com relatos de moradores, a discussão entre o policial penal e Osvaldo acabou evoluindo rapidamente para uma troca de ameaças. O policial, que permaneceu no local após o disparo, afirmou ter atirado em legítima defesa, alegando que o vizinho estava armado e teria tentado sacar a arma durante o confronto.

“Ele chegou com a arma na cintura e, no momento do confronto, pegou a arma. Então, o policial penal reagiu atirando”, explicou o Tenente Pereira em entrevista à imprensa.

O local do crime foi isolado pela Polícia Militar até a chegada da perícia científica, que realizou uma análise preliminar e coletou vestígios que servirão de base para o inquérito policial. A Polícia Civil da Paraíba ficará responsável pela investigação do caso e pela apuração das circunstâncias exatas da morte.

Ainda segundo o Tenente Pereira, não há confirmação oficial de que a vítima possuía registro legal de porte ou posse de arma de fogo. O policial penal foi encaminhado para prestar depoimento na Central de Polícia Civil, onde apresentou a arma utilizada no disparo e reforçou a versão de legítima defesa.

O corpo de Osvaldo Umbelino foi removido pelo Instituto de Polícia Científica (IPC) e encaminhado ao Numol de João Pessoa para exame cadavérico. O resultado da perícia e os depoimentos de testemunhas serão determinantes para que a Polícia Civil conclua se o disparo foi realmente uma reação em defesa própria ou se houve excesso por parte do agente público.

O caso segue sob investigação.

Redação D1

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