A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado por tentativa de golpe de Estado, finaliza um novo pedido de prisão domiciliar que deve ser enviado ao Supremo nos próximos dias. Os advogados alegam piora no estado de saúde e afirmam que a Polícia Federal não dispõe de equipe médica capaz de monitorá-lo em tempo integral. Segundo familiares, episódios de soluços, engasgos e falta de ar têm se intensificado, além de fragilidade emocional.
A PF avalia como cumprir a determinação do ministro Alexandre de Moraes para oferecer assistência médica contínua, mas não possui estrutura própria e estuda mobilizar peritos médicos para esse acompanhamento.
A defesa acredita que a PGR poderá apoiar o pedido, como ocorreu no caso do ex-ministro Augusto Heleno, cuja defesa alegou Alzheimer. No entanto, pesa contra Bolsonaro o episódio em que ele violou a tornozeleira eletrônica enquanto cumpria prisão preventiva.