No último sábado, 13 de dezembro, Dia de Santa Luzia, a fé religiosa se uniu ao saber popular dos profetas da chuva no semiárido paraibano com a tradicional experiência das pedras de sal, usada para prever como será o inverno de 2026. Durante a noite de 12 para 13, agricultores colocam seis pedras de sal grosso enfileiradas, cada uma representando um mês do primeiro semestre do ano seguinte.
Ao amanhecer, o estado de cada pedra é observado: quando o sal derrete ou umedece, indica boas chuvas no mês correspondente; se permanece seco, a previsão é de estiagem. A prática, transmitida entre gerações, segue sendo referência para o homem do campo na organização do plantio e das expectativas para o período chuvoso.
Para 2026, os sinais naturais apontam um otimismo moderado no interior, apesar do INMET indicar temperaturas acima da média no Nordeste neste fim de 2025. Já a AESA acompanha o trimestre de transição para o período mais úmido no Sertão, enquanto a crença popular reforça que, se “Santa Luzia chorar”, a previsão é de terra molhada e boa colheita.
Difusora1 com informações do Tribuna10