Após pesquisas, Centrão desmobiliza “Plano Tarcísio”

O resultado da pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta terça-feira (16), desmobilizou no bloco da centro-direita o chamado “Plano Tarcísio”.

O planejamento de partidos como MDB, PSD e PP era utilizar as pesquisas de intenção de voto para convencer Jair Bolsonaro a apoiar o governador de São Paulo à disputa presidencial.

O levantamento, porém, mostrou que Flávio Bolsonaro aparece com intenção de voto semelhante a de Tarcísio de Freitas, apesar de uma rejeição mais alta.

Ainda assim, outro dado gerou pessimismo em dirigentes de centro: a rejeição do governador de São Paulo aumentou enquanto o nível de conhecimento sobre ele diminuiu.

O dado gerou dúvidas em caciques partidários se o aumento da visibilidade de Tarcísio no país todo pode impulsionar de fato a sua intenção de voto contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O diagnóstico é de que, diante da última pesquisa, dificilmente Jair Bolsonaro mudará de posição em curto ou médio prazos. E que o eleitor de oposição está disposto a votar em um “Anti-Lula”, não em um nome específico.

Por isso, segundo apurou a CNN, o recado de que Flávio deve ser, de fato, o candidato da direita já começou a ser transmitido ao mercado financeiro, que torcia pelo governador de São Paulo.

A pesquisa também tem levado o senador a planejar novos encontros com partidos como PSD, MDB, NOVO, União e PP. A ideia é de que uma das legendas indique um candidato a vice-presidente.

Um nome que tem sido defendido é o do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que poderia impulsionar Flávio no segundo maior colégio eleitoral do país.

O perfil de uma mulher moderada também é defendido pela cúpula nacional do PL, como das senadoras Teresa Cristina (PP-MS) e Damares Alves (Republicanos-DF).

D1 com CNN/Brasil

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