Médicos dizem que Bolsonaro está ‘deprimido’ e pode ficar internado até 7 dias após cirurgia

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está deprimido e com “bastante ansiedade”, segundo relatos feitos nesta quarta-feira (24) pelos médicos que o acompanham o político. Ele fará uma cirurgia para tratar um problema de hérnia na manhã deste Natal (25), às 9h, e pelas estimativas, deve seguir internado por um período de 5 a 7 dias após o procedimento.

“O presidente está deprimido, um pouco, pela situação que está passando, bastante ansioso. A ansiedade leva a um quadro recorrente de soluços, que atrapalha o sono dele”, afirmou o cardiologista Brasil Ramos Caiado a jornalistas.

Segundo o médico, o tratamento tem sido feito com medicamentos e cuidado para alimentação, mas teriam “cuidados que fogem controle” relacionados ao sistema nervoso.

Questionado se Bolsonaro está tomando medicação para ajudar no sistema nervoso, o cardiologista respondeu: “Está bem medicado, inclusive, já estava. Nós mantemos a medicação e ele tem outro tipo de remédio para ser utilizado para crises de soluços”.

“Ele já vem com um quadro de um pouco de depressão e ansiedade previamente. Apenas potencializa pela preocupação pré-operatória”, apontou Caiado.

Tempo de internação

O cirurgião de Bolsonaro, Claudio Birolini, estima que o tempo de internação após a cirurgia ficará entre 5 a 7 dias. A previsão é de que o procedimento comece pela manhã, às 9h, e leve de 3 a 4 horas.

Bolsonaro foi internado nesta quarta-feira e aguarda para fazer uma cirurgia de hérnia no Natal (25). A esposa, Michelle Bolsonaro, recebeu autorização para acompanhá-lo durante todo o período, mas visitas precisam ser demandadas junto ao STF.

Os filhos do ex-presidente também poderão ir até o hospital em Brasília. O quadro de saúde e eventuais necessidades de mudanças do espaço onde ele está preso, na sede da Polícia Federal, serão avaliados após o procedimento.

“A gente vai esperar essa recuperação intra hospital, que são cuidados mais imediatos, e, se em determinado momento a gente achar que ele tem condições de retornar, ele vai voltar [para a cela]. Se houver necessidade de cuidado adicional durante a carceragem, a gente estuda a melhor forma de lidar com isso, seja solicitando visitação de enfermeiro, médico e fisioterapeuta”. afimou Birolini.

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

D1 com R7

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