Alckmin defende que ajuste fiscal pode reduzir dólar, condicionado à celeridade do Congresso

O vice-presidente, Geraldo Alckmin, afirmou que o avanço do ajuste fiscal promovido pelo governo federal pode levar à redução do dólar frente ao real, desde que o Congresso Nacional responda com rapidez às demandas para a aprovação de medidas econômicas. A declaração foi feita nesta segunda-feira (2), em evento com empresários do setor industrial, destacando a importância de ajustes para a estabilidade econômica do país.

De acordo com Alckmin, a aprovação célere de reformas e medidas de contenção de despesas é essencial para restaurar a confiança dos investidores no Brasil, o que teria impacto direto na valorização do real e no fortalecimento da economia nacional. “Se o Congresso der uma resposta rápida, podemos ver o dólar recuar, o que beneficia toda a cadeia produtiva e reduz custos para o consumidor”, afirmou.

A PEC (proposta de emenda à Constituição) do corte de gastos foi enviada ao Congresso Nacional na noite de segunda (2). É o terceiro projeto do Executivo de reajuste fiscal — outros dois textos foram apresentados na semana passada pelo líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE).

O vice-presidente reforçou que a agenda econômica do governo busca equilibrar as contas públicas sem prejudicar os investimentos em áreas prioritárias, como infraestrutura e inovação. A estimativa é que a redução do dólar tenha reflexos positivos em setores estratégicos, como o agronegócio e a indústria, que dependem da importação de insumos e da estabilidade cambial para competitividade no mercado internacional.

Redação

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