Após interdição, Hospital Regional de Cajazeiras avança em melhorias e inicia reabertura da Central de Esterilização

A Central de Material e Esterilização (CME) do Hospital Regional de Cajazeiras começou a ser desinterditada nesta quarta-feira, 16 de julho, após menos de uma semana de interdição total determinada pelo Conselho Regional de Enfermagem da Paraíba (Coren-PB). A reabertura parcial da unidade ocorre depois que uma nova vistoria realizada por uma equipe de sindicância do Coren-PB constatou avanços significativos nas ações corretivas para resolver os problemas estruturais identificados anteriormente.

A expectativa é que as atividades na CME sejam totalmente retomadas já nesta quinta-feira, 17 de julho, o que permitirá o restabelecimento gradual da rotina de cirurgias e outros procedimentos hospitalares dependentes da esterilização de materiais.

A presidente do Coren-PB, Rayra Beserra, destacou o empenho da unidade hospitalar em cumprir com agilidade as determinações do órgão. “A celeridade na resolução dos problemas na CME evidencia o compromisso do hospital em cumprir as exigências do Coren-PB, viabilizando o rápido retorno da população da região ao atendimento com segurança e qualidade”, afirmou.

A interdição da Central de Esterilização havia sido determinada no dia 7 de julho, por meio da Decisão Coren-PB nº 264/2025. Na ocasião, os fiscais encontraram a estrutura em condições consideradas “totalmente inadequadas”, representando riscos sérios à segurança de pacientes e profissionais da saúde. Entre os principais problemas apontados estavam o fluxo de trabalho desorganizado e o transporte manual de materiais cirúrgicos por um trajeto extenso e sem isolamento, o que comprometia a esterilidade dos instrumentos e favorecia a contaminação.

Apesar dos avanços na CME, o Hospital Regional de Cajazeiras ainda enfrenta problemas estruturais em outros setores. As atividades de enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto seguem interditadas por determinação do Coren-PB. De acordo com o conselho, a disposição inadequada dos leitos continua sendo um fator crítico que compromete o controle de infecções hospitalares e inviabiliza o atendimento seguro a pacientes em estado grave.

O Coren-PB informou que segue acompanhando de perto o andamento das reformas e adaptações no hospital, e que novas vistorias estão previstas para os próximos dias. A expectativa é que, com a continuidade dos esforços, o restante dos setores interditados possa ser reativado em breve, restabelecendo integralmente os serviços de saúde para a população do Sertão paraibano.

Redação D1

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