O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desembarcou neste domingo (17) em Manaus, marcando uma visita histórica à região amazônica. É a primeira vez que um chefe de Estado norte-americano em exercício visita a maior floresta tropical do mundo. O objetivo da viagem é fortalecer a cooperação internacional em torno da preservação ambiental e discutir ações concretas contra o desmatamento e mudanças climáticas.
Recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Biden destacou a importância global da Amazônia para o equilíbrio ambiental. “A Amazônia não é apenas um tesouro do Brasil, mas um patrimônio para toda a humanidade”, afirmou Biden ao chegar.
A agenda do presidente norte-americano inclui encontros com autoridades brasileiras, líderes indígenas e representantes de ONGs que atuam na região. Um dos principais temas será o financiamento internacional para projetos de conservação. Espera-se que Biden anuncie recursos adicionais para o Fundo Amazônia, iniciativa que já conta com o apoio de países como Noruega e Alemanha.
Além de discussões políticas, Biden deve visitar uma reserva ambiental próxima a Manaus para conhecer de perto projetos de manejo sustentável. A presença de líderes indígenas no encontro reforça a relevância das populações tradicionais na preservação da floresta.
O evento ocorre em meio a um cenário de atenção global voltada para o combate ao desmatamento. Dados recentes apontam uma redução nos índices de destruição da floresta desde o início do atual governo, mas desafios como o avanço do garimpo ilegal e a exploração madeireira persistem.
Especialistas veem a visita como um gesto diplomático estratégico, aproximando ainda mais Brasil e Estados Unidos em questões ambientais. Para o governo brasileiro, a presença de Biden é uma oportunidade de reafirmar compromissos internacionais e atrair investimentos para o desenvolvimento sustentável da região.
A visita, que deve durar dois dias, inclui ainda uma coletiva de imprensa conjunta entre Biden e Lula, onde serão detalhadas as medidas acordadas. A expectativa é que novos acordos bilaterais sejam firmados, fortalecendo a aliança entre os dois países na defesa do meio ambiente.
Redação