O Brasil registrou, em 2024, o menor índice de desigualdade de renda desde o início da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. Segundo dados divulgados pelo IBGE, o Índice de Gini — que mede a concentração de renda — caiu para 0,506, resultado inferior aos 0,518 registrados em 2022 e 2023. A redução da desigualdade foi impulsionada, sobretudo, pelo aumento significativo da renda entre os mais pobres.
A renda per capita dos 5% mais pobres cresceu 17,6%, bem acima da média nacional (4,7%) e muito superior ao crescimento observado entre os 10% mais ricos, que foi de apenas 1,5%. Esse avanço reflete não só os efeitos dos programas de transferência de renda, mas também o fortalecimento do mercado de trabalho, com reajustes no salário mínimo e maior geração de empregos formais.
Nesse cenário, os pequenos negócios têm desempenhado um papel fundamental. Segundo levantamento do Sebrae, com base em dados do Caged, as micro e pequenas empresas foram responsáveis por quase 60% das vagas formais geradas em março de 2024. No acumulado do ano, representam mais de 56% do total de contratações.
Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, os dados do IBGE e a atuação dos pequenos empreendedores mostram que o país está no rumo certo. “As políticas do governo Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin estão reduzindo a pobreza e fomentando o empreendedorismo. Os pequenos negócios são pilares da inclusão social e da geração de renda”, afirmou.
Redação D1