Câncer de próstata matou 256 homens na Paraíba em 2024, aponta Secretaria de Saúde

Em 2024, o câncer de próstata foi responsável pela morte de 256 homens na Paraíba, tornando-se o tipo de câncer com maior incidência e mortalidade masculina no estado. Os dados, divulgados pela Secretaria de Saúde da Paraíba, destacam que a doença é seguida por cânceres de brônquios/pulmões, estômago, cavidade oral e pênis, que também são responsáveis por um número significativo de óbitos. Este cenário reflete a gravidade do problema e a necessidade urgente de ações preventivas e de diagnóstico precoce.

De acordo com a estimativa do Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de próstata é o mais comum entre os homens paraibanos, com uma taxa de incidência de 83,38 casos a cada 100 mil habitantes, superando até o câncer de mama, o mais prevalente entre as mulheres. A alta taxa de incidência, combinada com a taxa de mortalidade, aponta para a importância da conscientização sobre a doença, especialmente em relação ao diagnóstico precoce e ao acompanhamento médico regular.

A próstata, glândula localizada na parte inferior do abdômen dos homens, pode ser afetada por uma série de fatores de risco, como idade avançada, histórico familiar, obesidade, tabagismo e sobrepeso. O urologista Petrônio Eduardo, especialista na área, alerta que a doença pode se apresentar de forma assintomática, o que torna a detecção precoce ainda mais crucial. “O câncer de próstata pode ser silencioso, mas, em alguns casos, pode vir acompanhado de sintomas graves, como sangue na urina”, afirma o médico, enfatizando a importância de exames regulares mesmo na ausência de sintomas.

Além do câncer de próstata, o urologista ressalta que outras doenças, como o câncer de pênis e de testículo, também são preocupantes e, em muitos casos, mais agressivas. “O homem precisa entender que o câncer não se limita à próstata. O câncer de testículo e de pênis, por exemplo, podem ser mais graves e exigem atenção”, alerta Petrônio Eduardo. Com isso, fica claro que a prevenção e o acompanhamento médico para a saúde masculina devem abranger uma gama mais ampla de doenças, promovendo a detecção precoce e aumentando as chances de tratamento bem-sucedido.

Redação

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