Partida contra o Colo-Colo foi interrompida por violência no estádio; dois torcedores morreram e o campo foi invadido. CBF pede punição e vitória por 3 a 0.
O jogo entre Colo-Colo e Fortaleza pela Libertadores, realizado nesta quinta-feira (10) no Estádio Monumental de Santiago, terminou em caos absoluto. Após uma série de incidentes violentos e a invasão do campo por torcedores, a partida foi suspensa com o placar ainda em 0 a 0. A noite trágica foi marcada por cenas lamentáveis dentro e fora do estádio, culminando na morte de dois torcedores chilenos.
Deyverson, que estava no banco de reservas, chegou a mostrar objetos arremessados por torcedores ao árbitro, evidenciando o clima hostil. A situação piorou no segundo tempo, quando o vidro de proteção entre arquibancada e gramado foi quebrado, e a invasão começou. Com a segurança comprometida, a partida foi oficialmente cancelada, e o Fortaleza deixou o campo sem concluir os 90 minutos.
Diante do ocorrido, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) entrou em ação rápida e enviou, ainda na madrugada desta sexta-feira (11), um pedido formal à Conmebol solicitando que o Fortaleza seja declarado vencedor por 3 a 0. A justificativa se baseia na responsabilidade do clube mandante pelos acontecimentos, conforme os artigos do Código Disciplinar da entidade sul-americana. A denúncia foi reforçada às 9h15, com todos os documentos anexados e fundamentados.
Casos como esse evidenciam a importância crucial da segurança nos estádios sul-americanos, especialmente em competições de alto nível como a Libertadores. A integridade física dos atletas, comissões técnicas e torcedores deve ser prioridade absoluta. Além de impactar esportivamente, episódios de violência afastam o público, colocam em risco vidas humanas e mancham a imagem do futebol internacional. A cobrança por responsabilidade e punição é fundamental para que tragédias como a ocorrida em Santiago não se repitam.
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