O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) passou mal ontem ao saber que o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teve a prisão domiciliar decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados, ele foi encaminhado à noite para o atendimento médico em uma unidade hospitalar na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. No local, ele foi medicado e liberado em seguida.
Procurada pelo GLOBO, a equipe do vereador informou na manhã desta terça-feira que ele não está internado, mas não repassou detalhes sobre o estado de saúde dele nem sobre os sintomas que o levaram a buscar atendimento médico.
Ontem, Carlos foi o único dos filhos parlamentares do ex-presidente a não se pronunciar após a determinação de prisão domiciliar do pai por descumprimento de medidas cautelares. O senador Flávio Bolsonaro (PL‑RJ) criticou a decisão e cobrou uma postura do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
— Meu presidente Davi Alcolumbre, o que o senhor vai fazer em relação a isso? Eu sou um senador da República e quero proteção na minha Casa — afirmou o senador.
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por sua vez, atacou Moraes, por meio de nota publicada nas redes sociais. Jair Renan (PL-SC) compartilhou post do irmão. No texto, o parlamentar afirma que recebeu “com tristeza, como filho, mas sem surpresa” a notícia. Eduardo ainda chamou o ministro do STF de “psicopata descontrolado que jamais hesitaria em dobrar a aposta”.
Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo
D1 com O Globo