Na madrugada deste domingo (6), um ataque a tiros deixou um rastro de sangue e terror na Praia do Sol, localizada na zona sul de João Pessoa. Cinco pessoas foram assassinadas — entre elas duas mulheres, uma das quais estava grávida — e outras duas ficaram feridas e foram socorridas para unidades de saúde da capital. A chacina aconteceu durante uma festa realizada em uma casa alugada no local.
De acordo com o delegado Bruno Germano, do Departamento de Homicídios da Capital, o ataque foi premeditado e executado por criminosos que chegaram ao local em um carro e duas motocicletas. Os atiradores abriram fogo contra os participantes da festa, em uma ação rápida e violenta. “Possivelmente inimigos desse pessoal que estava fazendo essa festa”, afirmou o delegado, que não descartou a hipótese de envolvimento com facções criminosas rivais. A principal linha de investigação segue sendo a disputa entre grupos do tráfico de drogas na região metropolitana de João Pessoa.
Entre as vítimas, está Welton — um jovem que, segundo o perito criminal Igor Ramalho, foi rendido ao chegar ao evento acompanhado da irmã. “Ele foi executado com três tiros à queima-roupa, dois deles na cabeça e outro no ombro direito, poucos metros antes de chegar ao local da festa”, detalhou o perito.
Outra vítima identificada foi Rafael Daniel dos Santos Gomes, morto a tiros em plena via pública, nas imediações da residência onde ocorria a comemoração. A perita criminal Elayne Soares confirmou que ele sofreu dois disparos fatais e foi encontrado em uma das três ruas que concentram as cenas do crime.
Os corpos das cinco vítimas fatais foram localizados em pontos distintos nas proximidades da Praia do Sol, evidenciando a dispersão das vítimas no momento do ataque e a intensidade do tiroteio. Os dois sobreviventes, ainda não identificados oficialmente, seguem internados sob cuidados médicos, e seu estado de saúde não foi divulgado até o momento.
As investigações seguem sob sigilo para identificar os autores da chacina e esclarecer o possível envolvimento das vítimas em atividades ilícitas. O delegado Bruno Germano ressaltou que todas as vítimas eram jovens, com idades entre 20 e 25 anos, e que diligências continuam sendo realizadas pela Polícia Civil da Paraíba para avançar nas apurações e tentar evitar novos episódios de violência.
Redação D1