O comércio variou 0,2% em agosto, na comparação com julho. O resultado interrompe uma sequência de quatro resultados negativos. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quarta-feira (15) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
De acordo com a pesquisa, no ano, o varejo acumulou crescimento de 1,6%. Em 12 meses, o acumulado é 2,2%, apesar de positivo, o resultado é a menor taxa de crescimento desde janeiro de 2024.
As taxas positivas foram influenciadas por cinco dos oito setores. Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação foi o setor com o melhor resultado: 4,9%, seguido por Tecidos, vestuário e calçados (1%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,7%). Também tiveram resultados positivos: Móveis e eletrodomésticos (0,4%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,4%).
Já as taxas negativas ficaram por conta de Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,1%), Combustíveis e lubrificantes (-0,6%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,5%).
Na comparação com agosto do ano passado, seis das oito atividades tiveram resultados positivos. Além disso, este é quinto mês com crescimento consecutivo em relação a 2024. Os destaques ficam por conta de três setores: Móveis e eletrodomésticos (2,7%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,3%); e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,1%).
16 unidades da federação têm resultados positivos, 11 negativos
Das 27 unidades da federação, 16 tiveram resultados positivos no comércio varejista em agosto. O destaque é o Rio Grande do Norte (2,6%), o Maranhão (2,5%) e a Paraíba (1,9%). Por outro lado, 11 registraram resultados negativos. Amapá (-4,3%), Rondônia (-1,5%) e Espírito Santo (-1,2%) tiveram o pior desempenho.
Na comparação com agosto de 2024, 16 das 27 unidades da federação também registraram crescimento, com destaque para: Rio Grande do Norte (7,3%), Maranhão (4,3%) e Paraíba (4,0%). Já Tocantins (-9,2%), Piauí (-4,2%) e Roraima (-2,1%) tiveram os piores resultados.
Foto: Agência Brasil/Arquivo
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