Declarações de Janja sobre Elon Musk e atentado ao STF geram críticas em sessão da Câmara

As recentes declarações de Rosângela Lula da Silva, a primeira-dama conhecida como Janja, sobre o bilionário Elon Musk e o atentado contra o Supremo Tribunal Federal (STF) geraram intenso debate durante uma sessão da Câmara dos Deputados nesta semana. Parlamentares de oposição classificaram as falas como “inapropriadas” e acusaram a primeira-dama de alimentar tensões políticas em um momento delicado para o país.

Janja, em uma entrevista recente, afirmou que Musk, proprietário da plataforma X (antigo Twitter), tem sido um “agente desestabilizador” na esfera global ao permitir a disseminação de desinformação e discursos de ódio. Além disso, ela relacionou a leniência do bilionário com conteúdos tóxicos na plataforma ao agravamento de ataques a instituições democráticas, como o atentado ocorrido contra o STF em Brasília.

Parlamentares reagem
Deputados da base aliada saíram em defesa de Janja, argumentando que suas declarações reforçam a necessidade de maior regulação das redes sociais. O líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu, destacou que “não se trata de atacar Elon Musk pessoalmente, mas de alertar sobre o papel das plataformas digitais na democracia”.

Por outro lado, oposicionistas, como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), consideraram as falas da primeira-dama como “um ataque direto à liberdade de expressão e ao setor privado”. Ele acrescentou que “a criminalização de plataformas digitais é mais uma tentativa de censura por parte do governo”.

Impacto político
A sessão da Câmara foi marcada por discursos acalorados e terminou sem consenso sobre o tema. A oposição anunciou que planeja pedir explicações formais ao governo sobre as declarações, enquanto líderes governistas defenderam a autonomia de Janja em expressar suas opiniões, destacando seu histórico de ativismo em prol da democracia.

As declarações da primeira-dama ocorrem em um momento de crescente debate sobre o papel das redes sociais em crises institucionais no Brasil e no mundo. A discussão promete continuar movimentando o cenário político nos próximos dias.

Redação

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