Jovem talento fecha com a Honda e será o primeiro brasileiro na elite do motociclismo desde Alexandre Barros
Depois de quase duas décadas sem um representante brasileiro na elite do motociclismo mundial, a espera acabou: Diogo Moreira foi confirmado como piloto da MotoGP a partir de 2026. O paulista assinou com a tradicional Honda Racing Corporation e vai acelerar pela equipe LCR, ao lado do experiente francês Johann Zarco. O contrato é de “múltiplos anos”, e marca o retorno do Brasil à categoria mais nobre das pistas, algo que não acontecia desde a aposentadoria de Alexandre Barros, em 2007.
Diogo não chegou lá por acaso. O garoto de 20 anos vem chamando atenção desde sua estreia no Mundial, em 2022, na Moto3. Foram três pódios, duas poles e uma vitória logo nos primeiros anos. Em 2024, subiu para a Moto2 e já mostrou serviço: foi eleito Estreante do Ano e, em 2025, está na briga direta pelo título, com vitórias em Assen, Áustria e Indonésia — além de outros cinco pódios. Uma campanha que solidificou sua vaga na principal categoria.
Emocionado com o anúncio, Moreira não escondeu a alegria de realizar o sonho de infância: correr entre os melhores do mundo. “Ingressar na MotoGP com a Honda LCR é a realização de um sonho. Estou animado para aprender, evoluir e lutar por grandes resultados”, disse o piloto. O tom é de quem sabe o tamanho da responsabilidade, mas também confia no próprio talento para fazer história.
A chegada de Diogo representa mais do que um nome na lista de pilotos: é a retomada da presença brasileira no cenário global da motovelocidade. Com o talento que já demonstrou e o suporte de uma equipe de peso, a expectativa é de que ele não apenas participe, mas seja competitivo desde cedo. E quem sabe, em breve, o hino brasileiro volte a tocar nos pódios da MotoGP.
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