A Arribaçã Editora, sediada em Cajazeiras, no sertão paraibano, acaba de conquistar um reconhecimento internacional. O Consulado Americano no Rio de Janeiro adquiriu doze títulos publicados pela editora para compor o acervo da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, a maior biblioteca do mundo. Esta é mais uma edição de uma parceria anual entre a editora paraibana e a instituição norte-americana.
Entre as obras selecionadas, destacam-se dois trabalhos de autores da região: “Gênero, Identidades e Culturas: Propostas de educação patrimonial em Cajazeiras”, uma coletânea organizada por Janaína Valéria Pinto Camilo e outros pesquisadores locais; e “A Casa, o Sítio, a Cidade: Pombal. Crônica. Memória”, de Elri Bandeira de Sousa.
A lista completa dos livros adquiridos inclui:
- “Baú de pássaros e rimas” (Jean Pereira de Castro)
- “Caderno de Partituras (Music is my home)” (Sirlene Ballier)
- “Depois da folha” (Rony Santos)
- “Descida ao paraíso” (Alexandre Arcari)
- “Dois Rios – Volume I” (Taciana Gama)
- “Esperançar” (Valnia Véras)
- “Fratura exposta: Fissuras” (Egberto Vital)
- “Luz” (Henrique Duarte Neto)
- “No avesso das linhas” (Maria de Fátima de Barros Neves)
- “Preciso de um poema novo” (W. J. Solha)
O consulado americano adquiriu ainda “O lugar dos dissidentes”, de João Matias, publicado pela Editora Escaleras e comercializado pela Livraria Arribaçã.
Um marco para a cultura regional
“Ter nossas obras na Biblioteca do Congresso dos EUA é um reconhecimento do valor da produção literária do sertão paraibano”, comemorou Lenilson Oliveira, representante da Arribaçã Editora. A livraria física, localizada na Rua Felismino Coelho, no centro de Cajazeiras, e o site da editora oferecem não apenas esses títulos, mas todo o catálogo da Arribaçã, além de obras de outras editoras e artigos artesanais produzidos por louceiras.
A Biblioteca do Congresso, fundada em 1800, possui mais de 170 milhões de itens em seu acervo, incluindo livros, gravações, fotografias, mapas e manuscritos. A inclusão de obras da Arribaçã Editora neste acervo representa uma vitória para a difusão da cultura nordestina em âmbito internacional.
D1 com Coisas de Cajazeiras