Um residente localizou uma ossada humana na zona rural de São João do Rio do Peixe, no Alto Sertão da Paraíba, que pode ser a da jovem Samira Pereira Bandeira, de 20 anos, que estava desaparecida desde o final de abril. A mãe de Samira compareceu à delegacia e reconheceu as roupas encontradas no local.
A ossada foi descoberta no sítio Timbaúba, perto do distrito de Gravatá, por um residente que realizava atividades de caça na área. Ele acionou a Polícia Militar, que chamou o Instituto de Polícia Científica (IPC) de Cajazeiras para realizar a perícia. A presença de um delegado de Sousa no local pode estar ligada às investigações sobre o desaparecimento de Samira.
Inicialmente, observou-se que o crânio possui uma perfuração, possivelmente causada por uma bala. Ademais da ossada, uma bolsa continha vestimentas e um par de chinelos. O material foi recolhido pela perícia para a realização dos testes que confirmarão a identidade.
No entanto, já há fortes evidências de que os ossos podem pertencer à Samira Pereira, já que a mãe dela compareceu à delegacia e confirmou que a vestimenta pertencia à filha.
Samira Pereira Bandeira, nascida em Cajazeiras, sumiu no final de abril ao deixar sua casa em Marizópolis, perto de Sousa, com o objetivo de fazer compras em um supermercado na cidade de Cajazeiras. No dia 2 de maio, sua mãe fez um boletim de ocorrência.
O principal acusado do assassinato de Samira era seu ex-parceiro, Alexandro Coelho de Melo, que foi detido no começo de agosto.
Depois de ter sua prisão temporária convertida em prisão preventiva, ele foi levado para a Colônia Agrícola Penal de Sousa, onde veio a falecer no dia 19 de setembro devido a uma infecção respiratória. Durante a detenção de Alexandro, o delegado Tadeu Maia declarou à mídia que o inquérito estava concluído.