O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) colocou a estrutura da Polícia Federal (PF) à disposição dos estados e do Distrito Federal para investigar a origem do metanol encontrado em bebidas adulteradas. A decisão foi tomada após a alta nos casos suspeitos de intoxicação registrados em várias regiões do país.
Com apoio do Programa Nacional de Integração de Dados Periciais sobre Drogas, lançado em fevereiro, o Instituto Nacional de Criminalística da PF será responsável por análises avançadas que permitem identificar se o metanol vem de fontes vegetais ou de combustíveis fósseis. Esse exame é considerado essencial para diferenciar contaminação natural de adulteração criminosa.
As ações incluem o transporte de amostras suspeitas para laboratórios de referência, a disponibilização das 49 unidades de criminalística da PF como pontos de coleta, além da capacitação de peritos estaduais. O plano também prevê orientações para verificar embalagens, rótulos e lacres, além do uso de técnicas de epidemiologia forense para mapear intoxicações e óbitos.
Segundo o MJSP, a iniciativa fortalece a cooperação entre polícias científicas e garante mais agilidade na resposta às ameaças à saúde pública provocadas por bebidas clandestinas ou adulteradas.
D1 com Agência Rádio Gov
