O Governo Federal anunciou a instalação de Centros de Parto Normal (CPNs) em diversos municípios da Paraíba, medida que busca fortalecer a rede de atenção materno-infantil no estado. A iniciativa integra uma estratégia nacional para promover o parto humanizado, descentralizar serviços de saúde e reduzir a mortalidade materna e neonatal.
Os Centros de Parto Normal são unidades especializadas em acolher gestantes de baixo risco, oferecendo assistência qualificada para o parto normal com suporte de uma equipe multiprofissional, composta por enfermeiras obstétricas, obstetras e técnicos de enfermagem. Os espaços são equipados para garantir conforto e segurança às gestantes e aos recém-nascidos, prezando por práticas baseadas em evidências científicas.
A relação dos 62 municípios que vão receber 90 unidades de saúde pelo novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Entre as modalidades estão a construção de Unidades Básicas de Saúde, Centros de Parto Normal, Centros de Atenção Psicossocial, Centro de Regulação Samu, maternidades e aquisição de ambulâncias Samu 192. Na Paraíba, os municípios de Itabaiana e Piancó receberão um Centro de Parto Normal cada um.
Na Paraíba, os municípios contemplados foram selecionados com base em critérios técnicos, como taxas de natalidade, índice de desenvolvimento humano (IDH) e demanda por serviços obstétricos. A implantação dos centros deve aliviar a pressão sobre maternidades de grande porte, especialmente em cidades-polo, além de proporcionar maior proximidade no acesso ao atendimento.
Redução de desigualdades regionais
De acordo com o Ministério da Saúde, a iniciativa também visa reduzir as desigualdades regionais no acesso ao parto humanizado. Em estados do Nordeste, como a Paraíba, ainda é comum que gestantes enfrentem longos deslocamentos em busca de assistência, o que aumenta os riscos durante o trabalho de parto.
“O investimento nos CPNs reforça nosso compromisso com a saúde das mulheres e de seus bebês. Queremos que cada gestante tenha a oportunidade de um parto seguro, digno e respeitoso, perto de sua casa e de sua rede de apoio”, destacou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Redação