O assassinato do líder político do Hamas , Ismail Haniyeh, nesta quarta-feira (31) “não será em vão”, disse o presidente palestino Musa Abu Marzouk, membro do gabinete político do grupo radical islâmico, de acordo com a agência de notícias estatal WAFA.
Sami Abu Zuhri, um alto funcionário do Hamas, disse que o grupo está “pronto para pagar vários preços”.
“Estamos envolvidos em uma guerra aberta para libertar Jerusalém e estamos prontos para pagar vários preços.”
Um ex-comandante da Guarda Revolucionária do Irã, Mohsen Rezaie, alertou que Israel “pagaria um alto preço” pelo assassinato de Haniyeh em Teerã, informou a mídia estatal iraniana.
O Hamas emitiu uma declaração logo após dizer que Haniyeh foi morto junto com seu guarda-costas em um “ataque sionista” em sua residência em Teerã depois que ele participou da posse do novo presidente iraniano.
A CNN entrou em contato com o exército israelense para comentar a alegação do Hamas.
Os Guardas Revolucionários do Irã informaram horas depois que Haniyeh foi assassinado por volta das 2h da manhã (horário local) desta quarta-feira, informou a mídia iraniana, acrescentando que ele estava hospedado em “uma residência especial para veteranos de guerra no norte de Teerã”.
O conselho supremo de segurança nacional do Irã decidirá qual será a estratégia de reação ao assassinato de Haniyeh, de acordo com uma fonte.
Haniyeh foi visto pela última vez nesta terça-feira (30), quando se encontrou com o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, e compareceu à cerimônia de posse do presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, onde cumprimentou e posou para fotos com líderes regionais que também estavam no evento.
Ataque com “projétil teleguiado aéreo”
Mais detalhes estão surgindo sobre onde, quando e como o líder político do Hamas foi morto.
Haniyeh foi atacado em Teerã usando um “projétil guiado por via aérea”, disse a agência de notícias estatal IRNA.
A IRNA disse que novas investigações estavam em andamento para determinar os detalhes da operação e a posição de onde o projétil foi disparado.
CNN