Durante o programa Boca Quente Parte Dois, o comentarista Heberth Melo avaliou a substituição de Celso Sabino por Gustavo Feliciano no Ministério do Turismo como mais um movimento do governo Lula para fortalecer alianças políticas visando as eleições de 2026. Na opinião dele, a mudança representa “troca de seis por meia dúzia” e simboliza a manutenção de acordos políticos, com o aval de lideranças como Hugo Motta e a influência do deputado Damião Feliciano, pai do novo ministro.
Heberth também criticou a condução da pauta no Congresso Nacional, citando a aprovação do projeto da dosimetria penal enquanto outras propostas, como a PEC da Segurança e o PL antifacção, não avançaram. Para o comentarista, o governo teria flexibilizado posições para garantir governabilidade, caracterizando o que chamou de “fisiologismo político”, em que interesses partidários se sobrepõem às demandas da população.
Ao ampliar a análise, Heberth Melo afirmou que esse cenário reflete uma crise mais profunda da política brasileira, marcada por denúncias envolvendo parlamentares de diferentes espectros ideológicos. Ele defendeu a necessidade de renovação do Congresso em 2026 e disse “esperançar” por mudanças estruturais, concluindo que, apesar de um paraibano assumir o Turismo, resta à população aguardar resultados concretos para o estado e para o país.
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