Justiça da Paraíba julgará habeas corpus de Hytalo Santos e marido na próxima terça

O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) vai analisar na próxima terça-feira (23) o pedido de habeas corpus feito pela defesa do influenciador Hytalo Santos e do marido dele, Israel Natã Vicente, que buscam a revogação da prisão preventiva.

No mês passado, a desembargadora Lilian Correia Cananéa rejeitou a liminar que pedia a soltura do casal e manteve a prisão. Segundo o advogado Felipe Cassimiro, não existe fundamento para prolongar a medida, já que as investigações tramitam desde 2020. Além disso, o advogado Sean Abib afirma que a Justiça decretou a prisão “de forma tardia e sem justificativa”.

A polícia prendeu Hytalo e Israel em 15 de agosto, em São Paulo, após solicitação do Ministério Público da Paraíba (MPPB). O órgão apura suspeitas de exploração sexual infantil nas redes sociais. Em 28 de agosto, as autoridades transferiram os dois para a Paraíba, onde permanecem no Presídio do Róger, em João Pessoa.

Na última segunda-feira (15), o MPPB apresentou denúncia contra Hytalo e Israel por tráfico de pessoas, produção de material pornográfico envolvendo menores e favorecimento da prostituição infantil.

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), com apoio da Polícia Civil da Paraíba, do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, formalizou a acusação.

De acordo com o MPPB, o casal liderava um esquema organizado de exploração sexual de crianças e adolescentes, usando fraudes, promessas de fama e vantagens materiais para atrair vítimas em situação de vulnerabilidade.

Resumo das notícias

  • TJPB julgará habeas corpus de Hytalo e Israel no dia 23 de setembro.
  • Defesa contesta prisão e alega falta de fundamento.
  • Polícia prendeu o casal em agosto, em São Paulo, e transferiu para João Pessoa.
  • MPPB denunciou os dois por tráfico de pessoas e exploração sexual infantil.
  • Investigações apontam esquema estruturado de abuso e aliciamento de menores.

D1 com Portal Paraíba

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