Menino de 7 anos morreu e outras duas pessoas estão em estado grave após consumirem chocolate supostamente envenenado em Imperatriz
A Justiça do Maranhão decretou, nesta sexta-feira (18), a prisão preventiva de Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, suspeita de envenenar um ovo de Páscoa que resultou na morte de um menino de 7 anos e deixou a mãe e a irmã dele internadas em estado grave. O caso ocorreu em Imperatriz, no sudoeste maranhense, e vem sendo tratado como crime premeditado, com indícios de motivação por ciúmes e vingança.
Durante audiência de custódia, a Justiça determinou que Jordélia seja transferida do presídio de Santa Inês para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. A suspeita, que é ex-companheira do atual namorado de uma das vítimas, confessou ter comprado o ovo de Páscoa, mas negou ter colocado veneno no produto. A Polícia Civil segue realizando perícias para confirmar a presença de substâncias tóxicas no chocolate.
As investigações apontam diversos elementos que ligam Jordélia ao crime. Imagens de câmeras de segurança, comprovantes de hospedagem em um hotel na noite do crime e depoimentos de familiares foram decisivos para sua identificação. Segundo relatos, após a entrega do chocolate, a vítima recebeu uma ligação misteriosa de uma mulher que não revelou seu nome, mas afirmou que “ela saberia” quem era — o que levantou ainda mais suspeitas.
A prisão preventiva da suspeita e o andamento das investigações são fundamentais para garantir justiça às vítimas e segurança à população. Casos como esse chocam pela frieza e pela vulnerabilidade das vítimas, especialmente quando envolvem crianças, e reforçam a necessidade de atenção redobrada com presentes alimentícios de origem desconhecida.
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