A Justiça Eleitoral da 22ª Zona Eleitoral de Campina Grande julgou improcedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que acusava o ex-prefeito José Helder Trajano de Queiroz, o atual prefeito Francisco Joaquim de Lucena Pereira (Chico de Eulina) e a vice-prefeita Maria Stela Maracajá Porto Ramos, todos do município de São João do Cariri, por suposto abuso de poder econômico e político durante as eleições de 2024. A decisão foi proferida na última terça-feira, 4 de junho de 2025.
A ação foi movida por José Morais Martins Garcia Junior, candidato derrotado no pleito. Ele alegava que houve uso indevido da máquina pública por meio de contratações temporárias, doações financeiras e promoção pessoal em eventos com recursos públicos. O juiz responsável pelo caso, Brâncio Suassuna, no entanto, concluiu que não havia provas suficientes para sustentar as acusações.
A defesa dos investigados, conduzida pelo advogado José Maviael Fernandes, argumentou que todas as medidas da gestão municipal estavam dentro da legalidade e ocorreram fora do período crítico do calendário eleitoral. Também foi demonstrado que as ações seguiam um padrão já adotado em anos anteriores, o que enfraqueceu as suspeitas de favorecimento eleitoral.
Outro fator considerado pelo magistrado foi a diferença expressiva de votos entre os candidatos: 2.325 votos para os eleitos contra 1.458 do autor da denúncia, o que, segundo a sentença, não indicava interferência determinante no resultado do pleito. Com isso, o processo foi arquivado e os réus, absolvidos de qualquer irregularidade.
Após a decisão, os envolvidos celebraram o desfecho. O ex-prefeito José Helder agradeceu à Justiça pela condução do caso e reafirmou sua atuação transparente. Já o prefeito Chico de Eulina destacou a importância da celeridade e imparcialidade do Judiciário e reforçou o compromisso de seguir trabalhando pelo desenvolvimento de São João do Cariri.
Redação D1
