Justiça Eleitoral rejeita ação do PSB e mantém mandatos de Corrinha Delfino e Christiane Araújo em Cajazeiras

A Justiça Eleitoral, por meio do juiz Hermeson Alves Nogueira, titular da 68ª Zona Eleitoral, julgou improcedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pelo diretório municipal do Partido Socialista Brasileiro (PSB) de Cajazeiras contra a prefeita Corrinha Delfino (PP), sua vice Christiane Araújo (PSD) e o ex-prefeito José Aldemir (PP). A ação pedia a cassação dos diplomas das eleitas e a declaração de inelegibilidade de todos os envolvidos, sob a acusação de uso indevido da máquina pública durante a campanha eleitoral de 2024.

A denúncia apresentada pelo PSB alegava que teria havido aumento irregular no fornecimento de combustíveis pela Prefeitura de Cajazeiras em pleno ano eleitoral, o que, segundo os autores, configuraria abuso de poder político e econômico em benefício das candidatas da situação. No entanto, durante a tramitação do processo, não foram apresentadas provas robustas que sustentassem a acusação.

A defesa da prefeita Corrinha, da vice Christiane e do ex-prefeito José Aldemir apresentou documentação e justificativas que demonstraram a legalidade dos atos administrativos referentes ao abastecimento de veículos oficiais, afastando qualquer indício de uso eleitoral da estrutura pública.

O Ministério Público Eleitoral, após análise minuciosa do caso, emitiu parecer pela improcedência da ação, por não encontrar elementos que comprovassem a prática de condutas vedadas ou abusivas por parte das rés.

Em sua decisão, o juiz Hermeson Alves acolheu integralmente o parecer do Ministério Público e julgou improcedente a AIJE, mantendo a validade dos diplomas da prefeita e da vice-prefeita eleitas e descartando qualquer sanção de inelegibilidade. Esta foi a segunda tentativa da oposição de reverter o resultado das urnas por via judicial, sendo novamente derrotada.

Com a decisão, Corrinha Delfino segue firme no cargo de prefeita de Cajazeiras, com respaldo da Justiça Eleitoral para dar continuidade ao seu mandato, iniciado em 2025.

Redação D1

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