O empresário Sandro Temer de Oliveira, detido pela Polícia Federal, não prestou depoimento na CPMI do INSS na segunda-feira (1º/12) após receber habeas corpus do ministro André Mendonça, do STF. A decisão foi fundamentada no direito ao silêncio e à não autoincriminação, enquanto a defesa alegou ausência de definição sobre transporte e custódia para o traslado. Sandro comunicou à comissão que está disposto a revelar informações sobre outros envolvidos no esquema de fraudes contra aposentados e pensionistas do INSS.
Sandro é suspeito de controlar a AAPPS Universo e a APDAP Prev, associações que operavam descontos ilegais em Sergipe, arrecadando juntas R$ 479 milhões. Seu parceiro no esquema é Alexsandro Prado Santos, e, segundo a PF, as entidades usavam o Instituto Guadalupe como intermediário para alcançar os beneficiários.
Enquanto Sandro Temer não compareceu, a CPMI ouviu o ex-coordenador de Pagamentos e Benefícios do INSS, Jucimar Fonseca da Silva, afastado em julho e suspeito de autorizar filiações em massa de vítimas. Esta foi a terceira tentativa de depoimento do ex-servidor, após duas ausências justificadas por atestado médico.
Difusora1 com informações do Notícias do Planalto