A criança de 11 anos encontrada morta em uma fábrica abandonada no domingo (2), na zona sul de João Pessoa, morreu por asfixia por sufocação, segundo laudo do Instituto de Medicina Legal (IML). A informação foi confirmada pelo diretor do órgão, Flávio Fabres, em entrevista a site da capital.
“O corpo foi submetido a necropsia completa e a causa da morte foi estabelecida por asfixia por sufocação”, detalhou ao portal. De acordo com o legista, o corpo não apresentava “nenhuma lesão externa considerável”.
A vítima foi identificada como Arthur Davi, de 11 anos, que tinha deficiência visual e Transtorno do Espectro Autista (TEA). O menino foi encontrado morto em uma fábrica abandonada na região do bairro Colinas do Sul, na capital paraibana.
De acordo com as investigações, Arthur foi morto pelo próprio pai, que mora em Florianópolis (SC) e é separado da mãe da criança. O homem ligou para a ex-companheira e confessou o crime.
“O pai chegou de Florianópolis na quinta-feira, na sexta pegou o filho para passar alguns dias com ele, inclusive para levá-lo para a cidade de Florianópolis. Quando a mãe, em contato constante com ele, perguntava pelo filho, porque o filho tava e ele dizia que tava tudo bem. Entretanto hoje pela manhã ele ligou arrependido informando que tinha assassinado o próprio filho e ocultado o cadáver”, relatou o delegado Bruno Victor Germano à imprensa.
Após a confissão, o homem indicou o local onde havia enterrado o corpo, e a Polícia Civil confirmou a informação ao chegar à fábrica abandonada. A corporação investiga as motivações do crime e se houve participação de outras pessoas.
O suspeito está preso em Florianópolis, após se entregar às autoridades. A transferência dele para a Paraíba está sendo discutida entre a Polícia Civil da Paraíba e o Poder Judiciário de Santa Catarina.
D1 com informações no ClickPB