A Polícia Federal (PF) revelou detalhes alarmantes de uma investigação que aponta para um suposto plano de militares para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A investigação sugere que o grupo também monitorava os passos de outras autoridades, levantando questões sobre a gravidade da ameaça e a extensão da conspiração.
O Plano
Segundo fontes ligadas à investigação, o esquema envolvia um pequeno grupo de militares descontentes com os rumos do governo. A PF apurou que havia troca de informações entre os suspeitos, incluindo a localização de autoridades em agendas públicas e privadas. As comunicações indicam que o plano tinha um caráter organizado e seguia uma lógica extremista.
Monitoramento
A análise de dispositivos eletrônicos apreendidos revelou a utilização de aplicativos de rastreamento e a coleta de dados sensíveis sobre os alvos. Relatórios preliminares mostram que encontros entre membros do grupo eram realizados para discutir detalhes da execução, além de estratégias para despistar as forças de segurança.
Ação da PF
A operação, batizada de Soberania, foi deflagrada após meses de investigações. Agentes federais realizaram buscas em residências e instalações ligadas aos suspeitos. Documentos, computadores e outros itens foram apreendidos, incluindo armas de fogo e munições de uso restrito.
De acordo com a PF, os militares envolvidos são oficiais da reserva, mas há indícios de que membros da ativa tenham contribuído com informações. O caso está sob sigilo judicial, e os suspeitos ainda não tiveram suas identidades divulgadas oficialmente.
Repercussão
A descoberta provocou uma forte reação no cenário político. O ministro da Justiça, Flávio Dino, classificou o episódio como “uma grave ameaça ao Estado democrático de direito”. Já o presidente Lula foi enfático: “Não serão ameaças de qualquer natureza que irão nos intimidar ou desviar o rumo da reconstrução do Brasil.”
Organizações de direitos humanos e entidades civis também manifestaram preocupação, pedindo a intensificação das investigações para apurar possíveis ramificações do plano.
Segurança Reforçada
Após as revelações, o governo federal intensificou as medidas de segurança em torno das autoridades citadas. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) reforçou o contingente de agentes especializados e adotou novos protocolos para minimizar riscos.
A investigação segue em andamento e deve trazer à tona mais informações sobre a profundidade do plano e os envolvidos. A PF trabalha para desmantelar possíveis redes que possam representar novas ameaças à estabilidade institucional do país.
Redação