Moradores do sítio Caiçara, localizado na zona rural de Cajazeiras, estão revoltados e apreensivos diante de uma sequência de episódios de violência contra animais registrada nas últimas semanas. De acordo com denúncias, em apenas 15 dias, quatro cães foram brutalmente espancados e mortos, situação que tem causado indignação e medo na comunidade.
Os relatos apontam que os ataques ocorreram de forma cruel e premeditada. Em um dos casos mais recentes, um cachorro conseguiu sobreviver, mas apresenta ferimentos graves e sinais visíveis de agressão, evidenciando a brutalidade dos atos. A violência tem mobilizado os moradores, que se organizaram para denunciar os casos à imprensa e às autoridades competentes.
A comunidade cobra providências urgentes da Polícia Civil, exigindo a abertura de investigação para identificar os responsáveis e garantir que novos episódios de maus-tratos não voltem a acontecer. Além do impacto emocional entre os moradores, o temor é de que a impunidade encoraje novos atos de violência na região.
Os maus-tratos a animais estão tipificados como crime na Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), que prevê pena de detenção de três meses a um ano, além de multa. Em casos de violência contra cães e gatos, a legislação foi reforçada pela Lei nº 14.064/20, que aumentou a pena para reclusão de dois a cinco anos, multa e proibição da guarda.
Para os moradores do sítio Caiçara, a aplicação da lei é fundamental para frear a violência e garantir justiça. “Estamos chocados com o que vem acontecendo. Nossos animais são indefesos e merecem respeito. Não podemos mais viver com medo de perder nossos cães dessa maneira cruel”, relatou um dos residentes, pedindo urgência na atuação policial.
A mobilização popular cresce, e a expectativa é de que as autoridades de segurança e órgãos de proteção animal acompanhem de perto a situação, garantindo a punição dos culpados e a prevenção de novos crimes na comunidade.
Redação D1


