Uma pesquisa global realizada pela Consensys, empresa líder em software blockchain e web3, em parceria com a YouGov, revelou que o Nordeste é a região com maior adoção de criptomoedas no Brasil. O estudo, que entrevistou mais de 18 mil pessoas em 18 países, destacou o crescente interesse dos brasileiros no mercado cripto e no futuro descentralizado da internet.
Segundo o levantamento, 43% dos brasileiros já investiram ou possuem criptomoedas, um aumento de dois pontos percentuais em relação ao ano anterior e acima da média global de 42%. O Nordeste lidera com 45,3% de investidores, seguido pelo Sul (43,4%), Sudeste (40,7%), Norte (40,2%) e Centro-Oeste (38%). Além disso, 17,3% dos nordestinos ainda mantêm investimentos ativos no setor.
Criptomoedas como inclusão financeira
O estudo também destacou que as criptomoedas têm um papel importante na inclusão financeira, especialmente em regiões economicamente desfavorecidas. No Brasil, 28% dos investidores relataram que buscaram o mercado cripto por terem sido excluídos do sistema financeiro tradicional, um aumento de 26 pontos percentuais em relação ao ano passado.
Conscientização e sustentabilidade
Os brasileiros estão entre os mais conscientes sobre criptomoedas: 96% já ouviram falar do tema e 56% afirmam ter uma boa compreensão do assunto, números superiores à média global. Além disso, 56% acreditam que as criptomoedas são sustentáveis, destacando o Bitcoin como a mais ecologicamente correta.
Futuro promissor para o mercado cripto
O relatório também apontou que 47% dos brasileiros planejam investir em criptomoedas nos próximos 12 meses, número que sobe para 70% entre os que já investiram anteriormente.
Joseph Lubin, cofundador da Ethereum e CEO da Consensys, ressaltou o papel do blockchain na privacidade e transparência. “O crescimento do mercado cripto reflete a busca por maior controle econômico e digital pelas pessoas”, afirmou.
A pesquisa ainda reforçou que o Brasil está à frente na valorização de uma internet descentralizada, com 33% dos entrevistados defendendo a descentralização das redes sociais.
Sobre o estudo
O relatório completo, com dados específicos do Brasil e internacionais, está disponível no site da Consensys.
Paraíba Business