A oposição nomeou, nesta terça-feira (16), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como líder da minoria na Casa. A ação é uma estratégia para evitar que o parlamentar perda o mandato, pois está morando nos EUA desde os fim de fevereiro buscando sanções a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
O grupo está usando como base uma resolução da Mesa Diretora da Câmara de março de 2015, que prevê que membros da Mesa e líderes de partido terão as ausências justificadas de forma automática.
Anteriormente, a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) era a líder da Minoria. Agora ela será a vice-líder e atuará de forma presencial na ausência de Eduardo.
Segundo o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi comunicado sobre a ação, mas não deve concordar, ou não, pois é uma previsão da Mesa Diretora.
A resolução, no entanto, não especifica se o líder precisa estar no Brasil ou quais poderiam ser os motivos das ausências. Somente a Mesa Diretora podem mudar a resolução.
“Por último, a senhora Deputada Mara Gabrilli, Terceira-Secretária, apresentou, extrapauta, mais uma questão a respeito da justificativa de ausência, a dos Deputados que, em razão da natureza de suas atribuições, não precisavam registrar presença. Analisada a questão, a Mesa Diretora, por unanimidade, resolveu rever o entendimento de Mesas anteriores, considerando justificadas as ausências de registro no painel eletrônico, nas Sessões deliberativas da Casa, somente dos Senhores membros da Mesa Diretora e dos Líderes de Partido”, diz o trecho.
D1 com R7