O pastor Sérgio Queiroz, procurador da Fazenda Nacional, professor universitário e membro da Advocacia-Geral da União desde o ano 2000, foi o entrevistado do programa Boca Quente da Difusora Rádio Cajazeiras nesta terça-feira (28).
Questionado sobre a possibilidade de disputar uma vaga no Senado em 2026, Sérgio Queiroz afirmou que não é político de carreira e que tais decisões são sempre difíceis para ele. No entanto, como servidor público, destacou seu compromisso de servir à cidade, ao estado e à União. O pastor relembrou sua candidatura ao Senado em 2022, quando, mesmo sem apoios políticos, espaço na mídia ou recursos financeiros, conseguiu uma expressiva votação em João Pessoa. Ele enfatizou que o cenário atual é diferente, uma vez que se tornou mais conhecido após ser candidato a vice-prefeito na chapa de Marcelo Queiroga (PL) nas eleições municipais de 2024.
Segundo Queiroz, com o apoio que faltou em 2022, seu nome está à disposição para concorrer a uma vaga ao Senado. “Se houver a formação de um grupo e uma base sustentável que possa respaldar minha candidatura pelo menos do ponto de vista emocional, estaremos à disposição”, declarou.
Ele ressaltou que uma união mais ampla da oposição na Paraíba pode fortalecer sua candidatura, possibilitando maior espaço na mídia, estrutura financeira e experiência política. Contudo, frisou que não imporá seu nome ao grupo, colocando-se apenas como uma opção. “A minha candidatura ela não será forçada, ela não vai ser de goela abaixo. Eu quero que essas lideranças deliberem e escolham ou não meu nome”, pontuou Queiroz.
Sobre a postura em relação à atual conjuntura política do estado, onde há tanto bolsonaristas quanto lulistas, o pastor defendeu a necessidade de uma candidatura de centro ou centro-direita para equilibrar o debate político no Brasil. Ele citou nomes como Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitasm Marcelo Queiroz e Romeu Zema como apoiadores a sua pré-candidatura e apontou o senador Efraim Filho como um possível candidato ao governo da Paraíba que se alinha a esse perfil.
Acompanhe a entrevista na integrar o que disse Sérgio Queiroz:
Redação D1
