A Polícia Federal (PF) está em fase final de investigação do inquérito que apura a existência de um plano golpista revelado em 2023. De acordo com fontes ligadas à instituição, a conclusão do caso está prevista para esta semana, com um relatório que detalhará as conexões entre os investigados e as tentativas de subverter a ordem democrática no Brasil.
A investigação ganhou notoriedade após a descoberta de mensagens, reuniões e documentos que sugeriam ações antidemocráticas, incluindo a tentativa de anular os resultados das eleições presidenciais de 2022. Entre os alvos, estão ex-integrantes do governo, empresários e membros de movimentos extremistas que defendiam uma intervenção militar.
O inquérito foi conduzido pela Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Ordem Política e Social (DREOP) e contou com análise de materiais apreendidos, que incluem celulares, computadores e gravações. Também foram ouvidas dezenas de testemunhas e investigados ao longo de meses.
De acordo com os investigadores, o relatório final deve apontar se há elementos suficientes para oferecer denúncia ao Ministério Público Federal (MPF). Caso confirmado, os envolvidos poderão responder por crimes como associação criminosa, tentativa de golpe de Estado e incitação ao crime.
A conclusão do inquérito é vista como mais um passo no esforço das instituições para garantir a estabilidade democrática no Brasil. A divulgação oficial dos resultados deverá ocorrer em breve, após o envio do relatório ao Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pelo julgamento de parte dos investigados que possuem foro privilegiado.
A PF, em nota, reafirmou o compromisso com a transparência e a legalidade no andamento das investigações, enquanto a sociedade aguarda desdobramentos que podem impactar o cenário político nacional.
Redação