A Polícia Federal prendeu, na manhã deste sábado (14), o ex-ministro da Defesa e ex-vice-presidente da República, general Braga Netto, no Rio de Janeiro. A prisão foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e faz parte de um desdobramento do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do governo eleito em 2022. Braga Netto é acusado de obstrução à Justiça, por ações que teriam dificultado a livre produção de provas no processo.
Além da prisão preventiva de Braga Netto, a operação inclui o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão e uma cautelar diversa da prisão, direcionados a outros envolvidos no caso. O objetivo da Polícia Federal é garantir que os suspeitos não interfiram na coleta de evidências e na apuração dos fatos relacionados ao golpe. As investigações visam identificar e responsabilizar todos os envolvidos na tentativa de desestabilização do processo democrático.
A prisão do general ocorre em um momento crítico, no qual as investigações sobre os eventos que antecederam os ataques de 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram os Três Poderes em Brasília, ganham novos desdobramentos. Braga Netto foi um dos nomes centrais no governo anterior de Jair Bolsonaro e, até o momento, vinha sendo investigado por seu envolvimento em possíveis ações que comprometeram a ordem pública e a segurança durante o período eleitoral.
O STF, responsável pela condução das investigações, determinou que as investigações sigam de forma rigorosa e que todos os envolvidos sejam devidamente responsabilizados. A prisão de Braga Netto marca um passo importante nas apurações e na busca por justiça, com a Polícia Federal trabalhando para esclarecer os fatos e evitar que novas tentativas de obstrução à Justiça aconteçam.
Redação.