O empate em 1 a 1 entre Autosporte-PB e Campinense, pela segunda rodada do Campeonato Paraibano UNIPE 2025, ficou marcado por uma grande polêmica envolvendo a arbitragem. O clube de João Pessoa não escondeu sua insatisfação e, em nota oficial, criticou duramente a atuação do árbitro José de Arimatea e seus assistentes, apontando um erro grave no lance que poderia ter mudado o rumo da partida.
A reclamação principal do Autosporte-PB gira em torno de um impedimento marcado no início do jogo. Após um tiro de meta, o atacante Tiaguinho recebeu a bola em posição legal e avançou em direção ao gol do Campinense, mas o lance foi invalidado pelo assistente Ian Cavalcante. A decisão gerou indignação, pois, de acordo com a regra do futebol, um jogador não pode estar impedido ao receber a bola diretamente de um tiro de meta. O clube também destacou que o lance ainda teve um desvio no zagueiro Giovani, o que reforçaria a irregularidade da marcação.
Além do impedimento, outra controvérsia envolveu a expulsão do volante Raí Sapé. O Autosport afirmou que o árbitro, além de mostrar o cartão vermelho de forma questionável, teria rido do jogador enquanto o retirava de campo. Na nota oficial, o clube classificou a atitude como desrespeitosa e pediu que a Comissão Estadual de Arbitragem de Futebol (CEAF-PB) tome medidas rigorosas para evitar que episódios semelhantes se repitam nas próximas rodadas.
O empate deixou um clima de revolta entre jogadores e torcedores do Autosporte-PB, que esperavam um resultado mais favorável. O time agora volta suas atenções para o próximo compromisso, mas deixa claro que cobrará respostas e mudanças no quadro de arbitragem do estadual. A pressão é para que erros como os vistos no duelo contra o Campinense não sejam mais tolerados.
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