Na manhã da última quinta-feira, 17 de outubro, uma situação alarmante foi registrada em Cachoeira dos Índios. Às 7h25min, o sargento Sobrinho, um policial militar à paisana, recebeu um chamado de um vizinho que relatou agressões à sua esposa, que pedia socorro aos gritos.
Ao chegar rapidamente à residência do casal, o sargento conseguiu conter e deter o agressor antes da chegada da guarnição oficial. A vítima e o suspeito foram colocados na viatura para serem levados à delegacia de Cajazeiras, onde os procedimentos legais seriam realizados.
Entretanto, a situação se complicou a cerca de 100 metros do local. A mulher entrou em uma crise de pânico, manifestando medo de que seria presa. Apesar dos esforços dos policiais para convencê-la de que sua segurança era a prioridade, ela insistiu em sair da viatura, levando os agentes a interromper o deslocamento.
Desesperada, a mulher correu em direção à casa da mãe, onde se trancou no quarto, chorando e falando de maneira confusa, como se estivesse em estado de alucinação. Devido ao seu estado emocional, não foi possível prosseguir com a condução até a delegacia.
A vítima apresentava arranhões em um dos braços e alegou ter se auto mutilado. O marido também tinha marcas visíveis de arranhões e mordidas pelo corpo.
Um relatório detalhando os eventos foi elaborado, registrando a gravidade da situação. Este caso destaca a urgência de abordagens adequadas e suporte psicológico para vítimas de violência doméstica, além da importância de garantir sua segurança.
Se você ou alguém que você conhece está enfrentando uma situação semelhante, é crucial buscar ajuda. Existem recursos e serviços disponíveis para apoiar as vítimas de violência e ajudá-las a encontrar um caminho para a recuperação.