A Constituição dos Estados Unidos estabelece limites claros sobre o número de mandatos que um presidente pode exercer. A regra principal é que um indivíduo só pode ocupar o cargo de presidente por no máximo dois mandatos, seja de forma consecutiva ou não. Esta limitação está prevista no 22º Emenda, ratificada em 1951, e é fundamental para garantir a alternância no poder e evitar a perpetuação de um único líder à frente do governo.
No caso de Donald Trump, ele já cumpriu um mandato, entre 2017 e 2021. Embora tenha disputado a eleição novamente em 2020 e perdido para Joe Biden, ele não pode se candidatar a um terceiro mandato, já que a Constituição dos EUA proíbe que qualquer pessoa seja presidente por mais de dois períodos, independentemente do tempo em que o tenha exercido.
A proibição não se aplica apenas a dois mandatos consecutivos, mas a qualquer tentativa de reeleição após o limite de dois mandatos completos. Mesmo que Trump decidisse concorrer novamente em 2024 e vencesse, ele ainda estaria restrito à regra constitucional e não poderia permanecer no cargo além de dois mandatos.
Portanto, de acordo com a lei americana, não há espaço para que Trump ocupe a presidência por mais de dois mandatos. Isso reforça o princípio de limitação do poder, que é um dos pilares do sistema político dos Estados Unidos, e assegura que a liderança do país continue sendo renovada periodicamente, refletindo a vontade popular.