A suinocultura paraibana vive um momento de destaque no cenário do agronegócio estadual. Dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) do IBGE revelam que, entre 2005 e 2024, o rebanho suíno da Paraíba mais que dobrou, passando de 145 mil para 317 mil cabeças. O crescimento reflete o avanço das práticas de manejo, a ampliação de investimentos no setor e o fortalecimento da produção diversificada no estado.
Entre os municípios paraibanos que se destacam na criação de suínos, Cajazeiras aparece em quinto lugar, com 5,9 mil animais contabilizados. A liderança é do município de Queimadas, que possui um plantel de 11 mil cabeças. Na sequência estão Barra de Santana (7,7 mil), Campina Grande (7 mil) e Pocinhos (6,2 mil), consolidando a região do Agreste como um dos principais polos produtores.
O expressivo crescimento, registrado em quase duas décadas, evidencia uma tendência de expansão e fortalecimento da suinocultura, setor que tem conquistado relevância tanto no consumo interno quanto no abastecimento de mercados vizinhos. Além disso, a atividade tem gerado impactos positivos na economia local, movimentando cadeias de insumos, transporte e comércio.
A pesquisa do IBGE também apontou avanços em outros segmentos da pecuária paraibana. O rebanho bovino cresceu 40% no período, alcançando a marca recorde de 1,47 milhão de cabeças. Já os caprinos e ovinos também apresentaram aumentos expressivos, reforçando a vocação do estado para a pecuária diversificada, que se consolida como um dos pilares da economia do campo.
Com os novos dados, a Paraíba reforça seu papel no agronegócio nordestino, mostrando que, além da agricultura, o setor de criação animal tem potencial para impulsionar o desenvolvimento econômico, gerar empregos e garantir maior segurança alimentar para a população.
Redação D1
