Título:Dinheiro contado: recuperação judicial freia contratações no Vasco, mas clube segue se mexendo no mercado


Com orçamento apertado e fiscalização mensal, diretoria aposta em criatividade e custo zero para reforçar o elenco

Desde que entrou com pedido de recuperação judicial no fim de 2024, o Vasco tem convivido com um novo tipo de jogo fora das quatro linhas: o da responsabilidade financeira. Isso significa que, embora não esteja proibido de contratar, o clube precisa prestar contas detalhadas todo mês a um administrador judicial, que acompanha de perto cada real que entra e sai de São Januário.

Na prática, o Cruz-Maltino até pode gastar com reforços, mas precisa seguir um orçamento rígido e com poucas folgas. A grana é curta, então a diretoria tem priorizado negociações sem custo, como empréstimos ou atletas livres no mercado. Foi assim com Thiago Mendes, que chegou em julho, e com Andrés Gómez, anunciado nesta quinta-feira. A meta agora é trazer mais um atacante de lado e um zagueiro até o fechamento da janela, no dia 2 de setembro.

Apesar das limitações, o clube segue tentando evoluir também fora do campo. Um exemplo foi a recente melhoria na estrutura do CT Moacyr Barbosa, onde o Vasco investiu em uma nova área molhada com piscina e banheiras de hidromassagem para ajudar na recuperação física dos atletas. Tudo isso, claro, com aprovação do administrador judicial e dentro do que o orçamento permite.

A recuperação judicial, então, não impede o Vasco de contratar — mas obriga o clube a ser muito mais criterioso e transparente. O cenário é de reconstrução, dentro de campo e, principalmente, fora dele. Com os pés no chão, o Vasco busca equilíbrio financeiro sem deixar a competitividade de lado.

Difusora 1

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