UFCG inaugura Indústria Piloto de Alimentos no campus Pombal

A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) inaugurou nessa sexta-feira, dia 17, a Indústria Piloto de Alimentos do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA), campus Pombal. Este é o primeiro empreendimento de médio porte instalado em uma universidade pública no Sertão paraibano, dando suporte às atividades de ensino, pesquisa e extensão do curso de Engenharia de Alimentos e dialogando com atores de cadeias agroalimentares locais.

A cerimônia de inauguração aconteceu no Auditório do CCTA, e contou com a presença de gestores institucionais, políticos e empresários da região.

Composto por quatro mini-indústrias (Carnes e pescados, Leite e derivados, Frutas e hortaliças e Panificação), o empreendimento proporcionará aos estudantes, na prática, a aplicação de conceitos teóricos vistos em sala de aula, além da realização de atividades típicas de um engenheiro de alimentos, como recepção de matéria prima, processamento, controle de qualidade, embalagem, rotulagem, precificação, desenvolvimento de Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs), planilhas, manuais, consultorias, entre outros.

“Antes da produção, nossos produtos passarão pelos laboratórios experimentais – como o de análise de alimentos e de fisiologia pós-colheita -, de tal modo que, antes de serem fabricados, passem por diversos ensaios e obedeçam a rigorosas normas no que concerne à legislação que disciplina a produção de alimentos”, explicou o professor Anielson Souza, diretor do campus Pombal.

De acordo com Anielson, será mantido um diálogo com o setor produtivo local, com o objetivo de proporcionar o desenvolvimento agropecuário da região. “Ainda iremos dialogar com cooperativas, dentro do escopo de atuação da Indústria. E temos também a expectativa de formar parcerias e acordos de cooperação com entidades públicas e privadas, a fim de explorar o máximo potencial do empreendimento, aproveitando sobretudo a vocação agropecuária local. Com isso, esperamos contribuir e colaborar com a segurança alimentar da região”, resumiu.

Com as obras iniciadas em 2019, tendo sido suspensas durante a pandemia, a indústria levou pouco mais de três anos e meio para ser construída.

D1 com Ascom/UFPB

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