Em uma sessão extraordinária repleta de tensões, a Câmara Municipal de Cajazeiras aprovou na noite desta sexta-feira (20) um pedido de suplementação orçamentária do executivo no valor de R$ 26 milhões, destinado ao pagamento de insumos da saúde, fornecedores e, principalmente, à quitação da folha de pagamento dos servidores públicos. A medida foi considerada essencial para o encerramento do ano fiscal, mas gerou controvérsia no plenário, com a oposição se posicionando contra.
Cinco vereadores de oposição, mesmo com apelos do líder do governo, Lindbergh Lira (PP), optaram por votar contra o pedido, temendo que a aprovação da suplementação pudesse beneficiar unicamente a administração atual, prejudicando o futuro da cidade. Sem a suplementação, a quitação dos salários de final de ano dos servidores poderia estar comprometida, o que geraria um verdadeiro caos financeiro.
Durante o debate, Lindbergh Lira fez um apelo emocionado, lembrando que a eleição já havia passado e que era hora de pensar no bem-estar de todos os cajazeirenses. Contudo, seus colegas de oposição não cederam, reafirmando a postura crítica em relação ao uso de recursos públicos. A divisão no plenário foi clara, com a votação se tornando um dos assuntos mais comentados da cidade.
Votaram a favor da suplementação, os vereadores Lindbergh Lira, Deusinho, Neto da Vila Nova, Ninha do Frigorífico, Nino da Esperança, Léa Silva e João da Coca. Já a oposição se manteve firme, com os votos contrários de Raelsa Borges, Alysson Voz e Violão, Waldemar Carolino, Lamarque Barros e Sargento Orlando. O vereador Roberto das Redes não compareceu à sessão, e Luzia Trajano se ausentou no momento da votação. A polêmica segue repercutindo nos bastidores da política local.
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