Uma equipe formada por estudantes e pesquisadores de Cajazeiras se inscreveu no Programa Caça Asteroides MCTI, uma iniciativa internacional em parceria com o International Astronomical Search Collaboration (IASC), vinculado à Nasa. O projeto, que conta com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), visa identificar e monitorar asteroides, contribuindo significativamente para pesquisas astronômicas e a segurança espacial.
Através dessa parceria global, o programa já está presente em mais de 80 países e tem como coordenador principal o Dr. Patrick Miller, professor da Universidade Hardin-Simmons, no Texas, EUA, e fundador do IASC. No Brasil, a iniciativa também é apoiada pela Secretaria de Educação de Mato Grosso (SEDUC/MT). A participação da equipe de Cajazeiras, composta por João Cícero, Marcela, Pietro, Julia Maria, Otávio, João Victor e Rillary, marca a entrada da cidade em uma rede global de caçadores de asteroides, unindo jovens talentos à pesquisa científica de ponta.
O programa oferece aos participantes dados astronômicos fornecidos por telescópios profissionais. Utilizando softwares especializados, os integrantes da equipe buscam identificar asteroides que ainda não foram catalogados. A descoberta desses asteroides é validada por cientistas da Nasa, e os próprios descobridores podem ter o privilégio de nomear os asteroides que identificarem.
A iniciativa, totalmente gratuita, não só incentiva a formação de novos cientistas, como também democratiza o acesso à pesquisa astronômica, permitindo que jovens de diferentes partes do mundo participem ativamente da exploração espacial. Para a equipe de Cajazeiras, essa oportunidade representa não apenas um avanço na formação acadêmica e científica, mas também coloca a cidade em evidência no cenário mundial da ciência.
A participação no Programa Caça Asteroides reflete o crescente interesse pela ciência e tecnologia em Cajazeiras e evidencia a importância de iniciativas que permitem o desenvolvimento de novas gerações de cientistas. Com essa experiência, a equipe espera contribuir para o avanço do conhecimento astronômico e fomentar uma maior interação entre a comunidade científica local e as grandes instituições de pesquisa mundial, como a Nasa.
